domingo, 25 de março de 2012


Visita Técnica ao Museu de Arqueologia de Xingó e a cidade de Piranhas-AL






No dia 17 de março de 2012, acompanhados dos professores Antônio Lindvaldo e Claudefranklin Monteiro, saímos de Campus em São Cristóvão em direção ao Museu de Arqueologia De Xingó. Fizemos o percurso de micro ônibus e a chegamos a cidade de Canindé do São Francisco as 11h da manhã.


Fonte: acervo pessoal

O Museu está dividido em várias etapas de exposições e são apresentados pelas monitoras de forma bem didática, facilitando assim a aprendizagem .


Fonte: acervo pessoal


Fonte: acervo pessoal


Fonte: acervo pessoal


Fonte: acervo pessoal


Fonte: acervo pessoal

Em seguida, prosseguimos a viagem à cidade de Piranhas Velha, onde pudemos ter contato com a riqueza material daquela cidade.


Fonte: acervo pessoal


Fonte: acervo pessoal


Fonte: acervo pessoal




domingo, 11 de março de 2012


Relatório de visita técnica ao Museu Da Gente Sergipana

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
Disciplina: Temas de História de Sergipe I

Professor (es).: Antônio Lindvaldo Sousa
Graduandos(as): Karla Jamylle Souza Santos
Grazielle Hora da Paz Silva

Relatório de visita técnica ao Museu Da Gente Sergipana

O Museu da Gente Sergipana esta localizado, na Avenida Ivo do Prado, nº. 398 Aracaju- SE (anexo 01), foi inaugurado no dia 26 de novembro de 2011. Tendo seu horário de funcionamento de Terça a Domingo, das 10h00min às 18h00min. Já as suas visitas podem ocorrer de duas maneiras: durante a semana no turno da manhã e aos finais de semana, as visitas ocorrem a cada 30 minutos, sendo que essas são monitoradas por um educador do museu; já durante a semana no turno da tarde as visitas podem ser feitas de forma espontânea, ou guiadas pelo educador. Nós fomos fazer a nossa visita ao museu, no dia 06 de março de 2012, e optamos pela visita monitorada, cujo nosso guia foi o educador Carlos, estudante do curso de História da Universidade Federal de Sergipe, assim como nós. Durante a nossa visita pudemos observar que museu proporciona, a nós sergipanos e aos demais visitantes, através da sua tecnologia, a oportunidade de conhecer um pouco mais da nossa diversidade cultural, e permitindo assim, entender um pouco do significado do que é ser sergipano.

Mas antes de adentrar a composição física do museu é de suma importância destacar, um pouco da história do prédio onde hoje é o Museu da Gente Sergipana (anexo 02)
. Esse prédio foi inaugurado no ano de 1926, para ser a sede o Colégio Atheneu Pedro II, que carinhosamente foi batizado por muitos, como “Atheneuzinho”. O então governador da época era Graccho Cardoso, que fez questão que colocar a sua marca na fachada do prédio, a Águia. Essa águia era do símbolo das construções do governo do Graccho Cardoso, que tentou transformar Sergipe em um Estado mais moderno. Além do Atheneuzinho o prédio ainda sediou a Escola do Comércio, da Secretaria de Segurança Publica do Estado de Sergipe, da Secretaria do Turismo, e da Secretaria da Educação. Depois da saída da Secretaria da Educação o prédio foi desativado e ficou abandonado. Somente com a iniciativa de se construir um Museu que falasse um pouco do que é ser Sergipano, é que esse prédio passou por um processo de restauração, onde foi preservada a sua fachada, e alguns elementos internos do prédio como o corrimão das escadarias, o piso da parte inferior do Museu, e alguns afrescos encontrados na parte superior do museu.
Passando para a parte estrutural do museu, ele é composto por vários momentos. A nossa visita iniciou-se no Hall de entrada do museu (anexo 03), onde pudemos encontrar obras de vários artistas sergipanos como: Leonardo Alencar com a tela Pierrot (anexo 04), de característica abstrata; Tintiliano com a tela que possui a pintura da fachada do prédio (anexo05); J. Inácio com sua tela que representa as Bananeiras (anexo 06); Zeus com as suas esculturas em madeira e pedra (anexo 07); Judite com a sua escultura de Nossa Senhora de Conceição feita de cerâmica (anexo 08); dentre outros. Além disso, vimos a Maquete (anexo 09) feita pelo estudante de arquitetura da Universidade Tiradentes, Gabriel Mendonça Franco. Nossa visita prosseguiu, com um vídeo que tem uma durabilidade de cerca de 10 minutos e que faz um apanhado geral sobre as nossas, festas, tradições, lugares, patrimônios, ou seja, um resumo da cultura sergipana. Em seguida, fomos conhecer a Sala de Exposição de curta duração (anexo 10), cuja exposição que estava montada era a exposição intitulada “Sementes da Gente”, onde vai contar um pouco da história dos 50 anos do Banese. Em seguida fomos conhecer mais dois espaços do museu, intitulados Mapa da Gente (anexo11) e Gereré (anexo 12). O primeiro corresponde ao mapa de Sergipe, dividido em oito micro-regiões, onde cara região possui um poste, que proporciona ao visitante a oportunidade se escutar histórias, contos, musicas típicas de cada uma das regiões de Sergipe. Já o gereré, é um elemento de pesca, utilizado para pescar caranguejo, peixe, siri. Mas que, lá no Museu da Gente sergipana, serviu como elemento para pescar objetos que representam um pouco da cultura sergipana como os vestidos de quadrilha, as sandálias de couro chamadas de “priquitinhas”, o ralador de milho, a peneira feita de palha também chamada de arupemba, o bacamarte, entre outros.
Passando para a parte superior do museu, conhecemos um espaço que representa algo rotineiro na vida dos Sergipanos, que é a Feira (anexo 13). Esse espaço, assim como todos os outros espaços do Museu, é interativo. Nesse espaço contém uma barraca de feira que é administrada por um feirante, o Josevende, representado pelo ator Pierre Feitosa. Esse personagem tenta vender produtos diversos que são comuns nas feiras sergipanas, e alguns produtos “milagrosos” que são a garrafada Sergipana, o xampu de babosa. Em seguida fomos para o átrio do Museu onde conhecemos um pouco dos Falares sergipanos (anexo 14). Palavras e termos que fazer parte do vocabulário sergipano. Dentre elas destacamos: nica, que o nome dado a moeda, e esse nome foi dado, pelo fato da moeda ser feita de um metal chamado níquel; outro termo é “Gota serena” que é uma expressão usada por nós sergipanos tanto para momentos bons ou ruins; ainda temos o ”cranco”, jabiraca, broca, saruê, ximar, a pusso, dentre outras.
O próximo espaço visitado por nós foi uma sala intitulada “Nossos Leitos” (anexo 15), onde nela, pudemos conhecer um pouco mais da fauna e da flora de Sergipe, através de um painel e de um túnel, onde sentadas nos barquinhos pudemos, navegar virtualmente, pelos diferentes biomas como: o litoral sergipano representado pela praia do município de Pirambú onde é realizado o projeto TAMAR de preservação das tartarugas marinhas; o agreste, o sertão de Sergipe, representado pela gruta de Angico, no município de Poço Redondo, local onde foi morto Lampião; a nossa reserva de mata atlântica que esta no município de Itabaiana; o Quenio do Rio São Francisco, Xingó; os manguezais onde são encontrados caranguejo, aratu, Goiamum, Garça e Saracura do mangue. Ao sair do túnel, conhecemos uma nova sala em que, através de uma mesa conhecemos alguns pratos típicos da gastronomia sergipana (anexo16). Dentre eles estão: o doce de jaca, o doce de batata, a queijadinha, o caranguejo, o carne frita, o pé-de-moleque, o malcasado, entre outros. Depois conhecemos um próximo espaço denominado de “Nossas Roças” (anexo 17) onde através de uma tela, conhecemos os processos da agricultura e da pecuária. Em um próximo momento fomos a mais uma sala, sendo essa nomeada de “Midiateca” (anexo18), sala composta por cabines de tablets, onde é possível conhecer virtualmente o museu e todos os seus espaços, além disso, essa sala possui um acervo de livros de autores Sergipanos, disponíveis para consulta local. E para nos, o mais interessante, a “renda do tempo”, um painel de 8 metros, que faz um panorama geral da história de Sergipe, desde de o ano de 1500 até o ano de 2010. Esse painel tem suas datas feitas de ponto cruz e o seu contorno, feito de Renda Irlandesa. A Renda Irlandesa é patrimônio imaterial Brasileiro, e chegou a Sergipe, junco com as missionárias irlandesas que vieram a Sergipe para como educadoras para as moças sergipanas. Foram essas irlandesas que disseminaram o saber fazer dessa renda. Mas é de suma importância mencionar que a Renda Irlandesa não foi criada na Irlanda, e sim na Itália. Ao passarmos para o próximo espaço, nos deparamos com um carrossel. E grande painel com imagens de diferentes praças do Estado de Sergipe. Esse espaço é chamado de “Nossas praças” (anexo 19) e faz uma homenagem ao carrossel do Tobias, um carrossel que era montado nas festas de final de ano, na Praça Teófilo Dantas. Ainda durante a nossa visita conhecemos outros espaços como: as “Nossas Histórias”, um labirinto que através de vários nichos, tivemos a oportunidade de conhecer as diferentes formas que os sergipanos se utilizam para adquirir renda. Dentre eles o couro, a cerâmica, o fumo, a palha, a madeira, o algodão, as rendas e bordados, a música, o açúcar e a pesca; o próximo momento foi o dos “Nossos Cabras” um painel com quadros interativos. Nesses quadros estão algumas pessoas que contribuíram para a história de Sergipe. Dentre eles estão o Lampião (o único não-sergipano), A Maria Thetis Nunes, João Ribeiro, Silvio Romero, Thobias Barreto e Artur Bispo do Rosário; saindo dos Nossos Cabras, chegamos a uma nova sala que onde nós “aprendemos brincado”. Isso porque através de brincadeiras como o pião, a amarelinha mais popularmente conhecida como macacão, e o jogo da memória, nós conhecemos um pouco dos patrimônios materiais Sergipano, as danças festas e folguedos de Sergipe, e ainda objetos pequenininhos que fazem parte do cotidiano dos sergipanos (anexos 20, 21 e 22); Em seguida fomos levados, para a última sala do Museu onde, através de um espelho, nós nos vestimos para as danças festas e folguedos do nosso Estado; ainda nessa sala conhecemos duas cabines a “seu cordel” (anexo 23) e a “seu repente” (anexo 24) onde todos os visitantes têm a oportunidade de gravar cordéis e repentes, e ainda publicá-los no Youtube.
Essa foi nossa visita ao Museu da Gente Sergipana, que nos proporcionou reviver e relembrar vários momentos da nossa infância assim como conhecer um pouco mais no nosso Estado, e da inicio a uma construção de se reconhecer enquanto Sergipano. Anda dentro do museu os visitantes podem contar com mais três espaços A Loja da Gente (anexo25), o restaurante Café da Gente (anexo 26), e o prédio administrativo do Instituto Banese (anexo 27).
Agora depois dessa visita virtual, através desse relatório de visita, ao Museu da Gente Sergipana, esperamos que tenhamos despertado a sua curiosidade para conhecer, pessoalmente, esse espaço destinado a cultura sergipana.


Fonte:acervo pessoal


* Anexos:

anexo 01:
Fonte:acervo pessoal

anexo 02:
Fonte:acervo pessoal

anexo 03:
Fonte:acervo pessoal

anexo 04:
Fonte:acervo pessoal

anexo 05:
Fonte:acervo pessoal

anexo 06:
Fonte:acervo pessoal

anexo 07:
Fonte:acervo pessoal

anexo 08:
Fonte:acervo pessoal

anexo 09:
Fonte:acervo pessoal

anexo 10:
Fonte:acervo pessoal

anexo 11:
Fonte:acervo pessoal

anexo 12:
Fonte:acervo pessoal

anexo 13:
Fonte:acervo pessoal

anexo 14:
Fonte:acervo pessoal

anexo 15:
Fonte:acervo pessoal

anexo 16:
Fonte:acervo pessoal

anexo 17:
Fonte:acervo pessoal

anexo 18:
Fonte:acervo pessoal

anexo 19:
Fonte:acervo pessoal

anexo 20:
Fonte:acervo pessoal

anexo 21:
Fonte:acervo pessoal

anexo 22:
Fonte:acervo pessoal

anexo 23:
Fonte:acervo pessoal

anexo 24:
Fonte:acervo pessoal

anexo 25:
Fonte:acervo pessoal

anexo 26:
Fonte:acervo pessoal


anexo27:
Fonte:acervo pessoal